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quarta-feira, 29 de junho de 2011

VETERANOS DE GUERRA


Quando se fala de amor, muitos usam palavras bélicas como luta, batalha, conflito.
Amar pode ser uma guerrilha diária mesmo.
Isso me faz lembrar os desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes, homens uniformizados em suas cadeiras de rodas apresentando suas medalhas e também suas amputações. Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual poucos conseguem sair ilesos. Não se perde uma perna ou um braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.
Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos , que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.
Há aqueles que viveram um amor de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.
Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se de clararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. há os que se declaram e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém, mais fortes do que antes.
Há os que preferem não se arriscar: mantêm-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra , mas ela os alcança sorrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.
Há os que têm a sorte de um amor tranquilo: foram convocados para serem enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprescindíveis ao limpar o sangue dos outros.
Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem oque fazer com um futuro de paz.
Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses , o céu e o inferno estão prometidos.
E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a luta e viram memória.
Todos são convocados quando jovens. Mas é no defile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu , em meio ao caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo.

( Marta Medeiros)

domingo, 26 de junho de 2011

COLCHAS DE CROCHÊ



Comecei a fazer essas duas colchas de crochê, uma é na cor natural (casal) e a outra é na cor 130 (solteiro).
Tenho uma mania (que não recomendo) que é a de começar vários trabalhos de uma vez e vou terminando individualmente. No momento estou fazendo uma echarpe em lace, bordando umas toalhas e com algumas peças de crochê para finalizar. Comecei a fazer crochê bem pequena por pura curiosidade e nunca mais larguei as agulhas, costumo dizer que é dificíl encontrar algo no crochê que seja mistério para mim e quando encontro trato logo de desvendar... já passei muitas noites em claro para dar conta de encomendas mas agora só faço por amor a arte (sem estresse). Bjs

segunda-feira, 20 de junho de 2011

XALE DE CROCHÊ


Acabei de fazer esse xale, foi uma encomenda. Ele foi feito em ponto concha, muuuuuuuintas pipocas, uma linda barra e franjas. Existe xale que é só para fazer um charme... e xale que executa sua função original que é aquecer. Esse ficou enorme e muito quentinho, perfeito para deixar sobre a poltona de leitura, se enrrolar para ver um filme ou enfrentar uma viajem.
Usei 7 novelos da lã para bebê Bambino. Bjs

sábado, 18 de junho de 2011

GOLA DE FOLHAS


Adorei essa gola, é muito fácil e rápida de ser feita.
Receita no blog http://tricosemcostura.com/